O algoritmo do LinkedIn não perdoa: como marcas do agro podem vencer em 2025

Se o seu alcance no LinkedIn despencou em 2025, você não está sozinho. Assim como o Instagram passou por transformações e abandonou os posts bonitinhos, o LinkedIn também mudou — e de forma radical. 

A plataforma deixou de ser apenas um espaço para postar currículos e vagas, e passou a ser vista como uma rede social estratégica para divulgar marcas, atrair atenção qualificada e gerar oportunidades reais de negócio.

O que antes era uma vitrine corporativa engessada virou palco de conteúdo criativo, vídeos curtos, carrosseis dinâmicos, interações e narrativas autênticas. E nesse novo cenário, as empresas do agronegócio precisam sair da zona de conforto e se posicionar com inteligência para gerar conexão, autoridade e, principalmente, vendas.

Veja neste artigo como o algoritmo do LinkedIn está funcionando em 2025, quais formatos e comportamentos ele prioriza e como marcas do agro podem usar essa nova lógica para transformar sua presença digital em resultados comerciais consistentes.

O que mudou no algoritmo do LinkedIn em 2025

O algoritmo do LinkedIn está mais inteligente, criterioso e exigente. Ele não premia mais publicações genéricas ou posts com frases feitas que poderiam ser replicadas em qualquer rede. 

Em 2025, o que conta é a capacidade de gerar conversas autênticas, conexões reais e entregar valor de verdade. Para marcas do agro, isso significa sair do institucional raso e entrar no jogo da construção de autoridade — com consistência, profundidade e estratégia. Veja o que o algoritmo está valorizando agora:

Engajamento real nos primeiros 90 minutos

O algoritmo analisa com lupa o desempenho da publicação logo após ser postada. Os primeiros 90 minutos são cruciais: quanto mais interação genuína — especialmente comentários com mais de 15 palavras — mais o conteúdo ganha relevância e alcance. Curtidas têm seu valor, mas comentários longos e compartilhamentos com contexto pesam muito mais.

No agro, uma dica valiosa é provocar discussões técnicas, compartilhar aprendizados de campo ou fazer perguntas que estimulem o produtor a participar. Quando o conteúdo é relevante, o setor responde.

Consistência de publicação

Publicar uma vez por mês não basta. O LinkedIn favorece perfis ativos que mantêm uma frequência equilibrada — seja 2 ou 3 vezes por semana, o importante é mostrar presença contínua.

Para empresas e profissionais do agro, isso pode significar compartilhar desde bastidores de eventos técnicos até resultados de campo e análises de mercado. Quanto mais recorrente for sua produção de conteúdo, mais o algoritmo entende que você é relevante para a sua audiência.

Relevância para sua rede e rede secundária

O algoritmo entende que você está bem posicionado quando o conteúdo alcança pessoas fora da sua rede direta. E isso acontece quando há muitos compartilhamentos, marcações e discussões nos comentários. Atingir essa “segunda camada” é sinal de que o conteúdo tem peso e conversa com o mercado.

No agro, isso acontece muito com postagens sobre tendências, novas tecnologias, análises de safras, bastidores de feiras e eventos — conteúdos que ultrapassam o círculo da sua empresa e interessam a toda cadeia produtiva.

Formato do conteúdo

O LinkedIn 2025 deixou claro: conteúdos nativos são os preferidos. Textos profundos, vídeos curtos e carrosseis informativos são os formatos mais impulsionados. Links externos reduzem o alcance, pois tiram o usuário da plataforma. 

Marcas do agro devem explorar vídeos curtos com dicas técnicas, carrosseis mostrando bastidores da produção ou cases com clientes. Quanto mais interativo e visual, maior a chance de retenção e alcance.

Autenticidade e autoridade no nicho

O algoritmo está priorizando especialistas e marcas que geram valor real. Isso significa: sair do institucional genérico e mostrar bastidores, opiniões, aprendizados e vivências reais. A autenticidade ganhou status de ativo valioso.

No agro, quem compartilha conhecimento técnico, erros e acertos do campo, tendências do setor ou até curiosidades do dia a dia se destaca. Mostrar a “vida real” do agronegócio gera conexão — e isso o algoritmo entende como autoridade legítima.

Como isso afeta o agro B2B?

O LinkedIn é uma mina de ouro para empresas que vendem soluções para o campo. Fabricantes de máquinas, distribuidores de insumos, consultores agrônomos e startups de agtech encontram na rede o espaço ideal para gerar conexões com decisores, SDRs, gerentes de compras e diretores de cooperativas. Mas atenção: o jogo mudou.

Se você ainda estiver usando as mesmas estratégias de 2020 — apostando apenas em likes ou no número de seguidores — sua marca corre o risco de ser ignorada. O algoritmo de 2025 exige mais maturidade na análise. 

As chamadas métricas de vaidade deram lugar aos indicadores de profundidade, que realmente mostram se o seu conteúdo está gerando impacto e relacionamento de valor. Veja quais são os principais indicadores de profundidade no LinkedIn:

Comentários qualificados

Não é só sobre ter comentários — é sobre a qualidade deles. Comentários com mais de 15 palavras, que demonstram que o público leu, refletiu e quis interagir com o conteúdo, são altamente valorizados. Isso mostra que o post provocou pensamento, não apenas passou pelo feed.

Salvamentos

Se alguém salva seu post, o LinkedIn entende que o conteúdo é tão útil que merece ser guardado. Isso pesa muito no algoritmo e sinaliza que sua marca está entregando valor prático. Por exemplo: checklists, guias técnicos, listas de tendências, boas práticas na lavoura ou gestão rural tendem a gerar muitos salvamentos.

Compartilhamentos com comentário

Quando o usuário compartilha seu conteúdo com um texto próprio, está adicionando uma camada de opinião ou autoridade — e isso vale ouro. O algoritmo interpreta isso como um sinal de que o conteúdo é relevante o suficiente para virar pauta na rede de outras pessoas.

Cliques no perfil e visualizações do perfil

Pode não parecer, mas o número de pessoas que clicam no seu nome ou logotipo para “ver quem está por trás” é um sinal claro de interesse. Se após um post as visitas ao seu perfil aumentarem, significa que o conteúdo despertou curiosidade e credibilidade.

É um termômetro de atração — e no agro, onde a confiança pesa, é uma etapa importante da jornada de consideração.

Taxa de conexão pós-conteúdo

Você publicou um conteúdo e, logo depois, começaram a chegar convites para conexão? Ótimo sinal. Isso indica que a publicação está atraindo o público certo — e que essas pessoas querem continuar te acompanhando. Melhor ainda se forem decisores, compradores ou especialistas técnicos do agro.

Se você incluiu um link para um site, e-book ou landing page e teve um bom número de cliques, isso mostra que o conteúdo não só atraiu como gerou intenção de ação. Mas lembre-se: o LinkedIn tende a reduzir o alcance de postagens com link externo. A dica é incluir o link nos comentários ou apostar em conteúdo nativo de valor.

O que funciona no LinkedIn para o agro em 2025?

O LinkedIn deixou de ser apenas uma vitrine de currículos e se consolidou como a principal rede de negócios para profissionais que querem gerar autoridade, networking e vendas — inclusive no agronegócio. Mas não basta estar presente: é preciso produzir conteúdo que converse com os algoritmos e com os decisores do campo.

Se você vende soluções para o setor agro, precisa entender como entregar valor real por meio de formatos e abordagens que o LinkedIn favorece. Abaixo, reunimos as estratégias mais eficazes para quem quer gerar impacto no agro em 2025:

1. Carrosseis com dicas técnicas

Os carrosseis são um dos formatos preferidos do algoritmo do LinkedIn — e no agro, funcionam especialmente bem quando apresentam informações práticas e aplicáveis. Aborde temas como:

  • Manejo de solo em áreas tropicais;
  • Atualizações na legislação ambiental ou trabalhista;
  • Tendências de produtividade para culturas específicas;
  • Comparativos entre tecnologias ou equipamentos.

Dica de ouro: use dados de pesquisas, benchmarks setoriais e experiências de campo para embasar o conteúdo. Isso aumenta a autoridade e estimula salvamentos e compartilhamentos, dois sinais de profundidade que o algoritmo valoriza.

2. Vídeos curtos com bastidores ou demonstração de produto

No LinkedIn, vídeos com até 2 minutos têm mais chances de reter atenção. No agro, eles são ideais para mostrar:

  • A aplicação real de um produto na fazenda;
  • O funcionamento de uma plantadeira, pulverizador ou sistema de irrigação;
  • Um antes e depois de uma área adubada com determinada tecnologia;
  • O dia a dia de um consultor ou técnico em campo.

Use legendas (muitas pessoas assistem sem som), foque em um problema real e entregue uma solução direta. Quanto mais próxima da realidade do produtor for a linguagem, maior a chance de engajamento.

3. Textos que contam histórias

O agro é feito de histórias. Mostrar o bastidor da sua operação, o desafio de uma visita técnica, uma experiência real com um cliente ou o que você viu em uma feira como a Agrishow pode ser mais poderoso do que uma arte bem feita.

Use o storytelling como ferramenta de autoridade. Uma narrativa autêntica conecta — e no LinkedIn, isso gera comentários, compartilhamentos e uma percepção positiva sobre a sua marca ou perfil profissional.

4. Posts que estimulam discussão

O algoritmo valoriza comentários longos e interações qualitativas. Por isso, posts com perguntas sinceras, provocadoras e direcionadas ao setor geram ótimos resultados. Exemplos de perguntas que funcionam no agro:

  • “Você já implementou agricultura regenerativa? Como foi a adaptação?”
  • “Na sua região, o produtor tem acesso a financiamento para compra de tecnologia?”
  • “Qual o maior desafio em treinar a equipe para usar ferramentas de gestão agrícola?”

Esses conteúdos posicionam você como alguém que escuta o campo, não apenas vende.

5. Apoio de colaboradores

Advocacy interno é tendência global — e no agro, ainda é pouco explorado. Incentivar seus funcionários a falarem sobre seu trabalho, compartilharem conteúdos da empresa ou contarem suas experiências em campo humaniza sua marca e amplia seu alcance. Você pode:

  • Criar kits de conteúdo para que colaboradores compartilhem com facilidade
  • Promover desafios internos com premiações para quem engaja mais
  • Mostrar cases de equipe no LinkedIn da empresa com marcações e reconhecimento

Quanto mais vozes falarem da sua marca com verdade, maior a percepção de autoridade e proximidade.

Erros que você precisa evitar no LinkedIn

Mesmo com uma boa intenção, muitos perfis do agro ainda cometem falhas que derrubam o alcance, limitam conexões e desperdiçam oportunidades reais de negócio. Se você quer crescer de forma estratégica na rede, evite os erros abaixo.

Usar posts genéricos ou puramente institucionais

Textos institucionais frios, do tipo “há 20 anos no mercado, com foco em qualidade e compromisso”, não funcionam mais. O LinkedIn de 2025 valoriza conteúdo que provoque conversa, gere identificação e entregue valor. 

Ficar apenas repetindo missão, visão e valores, sem traduzir isso em experiências, aprendizados ou bastidores, é ignorado tanto pelo algoritmo quanto pelas pessoas. Se o conteúdo não responde a uma dor, não estimula uma troca ou não conecta com quem está lendo, dificilmente terá alcance — e menos ainda impacto.

Redirecionar o usuário para fora da plataforma com links para blogs, sites ou vídeos externos derruba o alcance do seu post. O LinkedIn quer reter atenção dentro da rede, e por isso prioriza conteúdos nativos. Publicações que começam com links ou se apoiam totalmente em conteúdo externo tendem a desaparecer do feed rapidamente. Para contornar isso, transforme o link em conteúdo: resuma, comente, traga uma visão pessoal antes de pensar em encaminhar o público para outro lugar.

Ignorar os comentários

Publicar e sair do post sem responder quem comentou é um dos maiores erros. O LinkedIn entende que a publicação não está gerando uma conversa — e reduz sua entrega. Pior ainda é quando a resposta poderia abrir um debate técnico, trazer um exemplo de campo ou até gerar um lead real. Interagir com quem comenta, aprofundar a conversa e manter a troca ativa é o que alimenta o algoritmo e mostra que seu conteúdo tem valor de verdade para a comunidade.

Usar hashtags aleatórias ou em excesso

O uso exagerado de hashtags ou a escolha de termos genéricos e populares, como #sucesso ou #foco, acaba prejudicando mais do que ajudando. O algoritmo interpreta isso como tentativa artificial de ganho de alcance e desvaloriza o conteúdo.

A chave está em usar poucas hashtags, mas altamente relevantes para o seu público e para o tema tratado. No agro, por exemplo, faz muito mais sentido usar #agriculturaprecisão ou #mercadoagrícola do que um termo genérico que nada diz sobre o post.

Repostar sem contextualizar

Simplesmente compartilhar o post de outra pessoa sem adicionar uma opinião, uma experiência pessoal ou uma explicação do porquê aquilo importa para sua rede é um desperdício. Além de ter entrega mínima, o repost vazio não contribui com nada novo para a conversa. 

Quando for compartilhar algo, explique por que aquele conteúdo é relevante, complemente com um ponto técnico, mostre como aquilo se aplica ao dia a dia do agro. Isso ativa o algoritmo e, mais importante, engaja sua rede com mais profundidade.

Hora de dominar o LinkedIn Agro 

O LinkedIn em 2025 favorece quem entende do jogo e entrega valor real. E poucas áreas têm tanto conteúdo de valor para mostrar quanto o agronegócio. Do campo à pesquisa, das máquinas aos dados, o agro tem conhecimento técnico, experiências reais e histórias inspiradoras — tudo o que a plataforma valoriza.

A sua marca quer se tornar referência? Então agora é a hora de transformar presença em posicionamento. Isso começa com uma estratégia de conteúdo sólida, narrativa editorial que conecte com quem decide — e consistência para se destacar.

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